domingo, 24 de fevereiro de 2013

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - VI


São Bento Baixo.

 

 

Nos primeiros anos do presente século XX, um grupo dos moradores de São Ludgero no Rio Braço do Norte, atraídos pelas terras férteis do rio São Bento, lá adquiriram propriedades e ocuparam-nas. Dada a falta total de estradas e comércio, muitos voltaram novamente para o local de partida no Braço do Norte. Os remanescentes, Bernardo Kestering, Antônio Kestering, Teodoro Stanger, Antônio Warmling, não puderam desenvolver-se, dado o isolamento em que viviam.

No entanto, já em 1908, receberam reforço de novos moradores, vindos do Rio Pequeno, afluente do rio Braço do Norte e de outros lugares. Estes novos moradores eram as famílias José Michels, Antônio Michels, Antônio Nuernberg, João Backes, Jerônimo Michels, João Michels, Matias Michels e Teodoro Waterkemper.

Com este acréscimo a colonização se consolidou. Abriram caminho, ligando São Bento com Nova Veneza, onde já havia comércio regular, a sede da paróquia de São Marcos, sendo o pároco o inesquecível Padre Miguel Giacca, que viera da Itália para atender o povo das redondezas de Nova Veneza, que eram quase que somente italianos.

Os moradores de São Bento fundaram uma escolinha no centro da colônia, no terreno de José Michels, sendo professor Antônio Michels. A casa da escola também vinha servindo de capela, onde se reuniam aos domingos e dias santos e onde, às vezes, era rezada a missa.

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - V


2.1.- As Planícies do Vale do Rio

Araranguá.

 

Apesar dos maus, difíceis e quase inexistentes meios de locomoção, ao sul de Tubarão, a fama das belas, grandes e fertilíssimas planícies do Araranguá penetrou na colônia do Capivari. Assim é que no fim do século XIX, um grupo de homens do Capivari, a saber, Henrique e Germano Berkenbrock, Germano Boeing, Felipe Arns e João José Back, resolveram vir, apesar das dificuldades que se lhes apresentavam, para de perto ver a realidade do que se afirmava da fertilidade e da facilidade de trabalho nas planícies do Araranguá. Em bons animais de montaria rumaram a Tubarão e de lá para o sul, encontrando no Morro Estevão e Morro Albino uns poucos moradores, divisando a sua frente à tão decantada planície do Araranguá.

Dos diversos rios afluentes do Araranguá, decidiram pelo rio Manuel Alves. Na foz deste rio no rio Mãe Luzia, já encontraram alguns moradores e contrataram um conhecedor da região, um bugreiro, que os conduziu rio acima. Ficaram todos entusiasmados, quando viram as fertilíssimas planícies do beira-rio; no entanto, o condutor chamava atenção do perigo das inundações e, de fato, observaram nas árvores e nos arbustos sinais das enchentes. Eram, pois, as vargens baixas na costa do rio, que todos os rios no vale do Araranguá apresentam. Assim foram subindo o curso do rio até chegar aos morros muito além da cidade de Meleiro, nos morros onde naturalmente não havia mais perigo de enchentes. Verificaram a beira do rio grandes espraiados dentro do mato, que lhes eram sinal da grande violência das águas.

Desta viagem em busca de bons terrenos resultou a compra de grande gleba de terreno por Henrique Berkenbrock e Germano Boeing. Os demais, um tanto desiludidos, voltaram e foram trabalhar nos terrenos que possuíam. O terreno comprado ficou por muito tempo não sendo aproveitado, mesmo porque mais tarde reconheceram a má compra por serem muitas partes inaproveitáveis. Pouco a pouco foram vendendo todo o terreno.

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - IV


1.4.- O Vale do Rio Capivari.

 

 

      Com o afluxo de imigrantes no vale do rio Cubatão, os colonizadores penetraram até além de Teresópolis, hoje Queçaba, e chegaram às nascentes deste rio e do Capivari, vindo descendo e povoando o vale deste, que de modo geral é nas cabeceiras estreito e montanhoso, dando pouco espaço para a colonização.

      Já por volta de 1870, muitos dos primeiros imigrantes transferiram as suas moradas do rio Cubatão, i.e. do Rio dos Bugres, Vargem Grande e outros lugares, e avançaram por picadas, sempre acompanhando o curso do rio, encontrando trechos quase intransponíveis como o Pelzberg, o Céu Aberto e outros, e vieram a fixar residência nas imediações do atual município de São Martinho. Das famílias que transferiram domicílio, citamos os Michels, os Arns, os Back, os Westrup.

      Com a penetração de norte para o sul, pois que é o rumo que segue o rio Capivari, os desbravadores vieram encontrar-se com os colonizadores vindos do sul, tendo penetrado por Tubarão rio acima; estes eram de origem açoriana, fundadores de Gravatal e Armazém. Por volta de 1860, talvez antes, vieram, em grupos maiores e mais ordenados de imigrantes, alemães da Westfália, penetrando por Tubarão, subindo o Rio Braço do Norte e fundaram a rica e próspera colônia de São Ludgero, hoje município de S. Ludgero. Uma parte dos westfalianos se integraram na colonização do Capivari. Cumpre aqui elogiar o zeloso e incansável trabalho dos padres alemães que, em verdadeiro trabalho de missionários, atendiam, com imensos sacrifícios, a colonização tão esparsa e de difícil acesso. Destes sacerdotes, ressaltamos principalmente os padres Roehr, Auling, Eising, Topp.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - III


1.3.- Chegada ao Porto de Destino.

 

 

      Quando os nossos maiores chegaram ao porto do Desterro, hoje Florianópolis, e pisaram novamente terra firme, estavam sem destino pré-determinado, sem guia e sem lar. Esta circunstância de extrema gravidade levou o Governo da província de S. Catarina a construir um barracão coberto de palha no continente, onde todos os imigrantes foram alojados. Essa barraca se denominou Palhoça, de que teve origem o nome do município e cidade de Palhoça.

      Fora franqueado aos imigrantes a escolherem eles próprios os terrenos onde iam cultivar e habitar. Parte dos imigrantes seguiram rumo à hoje próspera zona de São Pedro de Alcântara; outros se embrenharam pelas matas do rio Cubatão e vieram a se estabelecer nas imediações de Santo Amaro da Imperatriz. Os terrenos se assemelhavam aos do Mosela, de onde se expatriaram. Das famílias ora residentes de Forquilhinha com origem de Mosela têm os Michels, Sehnem, Junkes, Backes, Arns da aldeia de Pünderich; Preis, Loch, Steiner de Koblenz, na foz do Mosela no Reno; Back da aldeia de Briedel; Schmitz, Kuhnen, Borgert, Horr, Heerdt. Das demais famílias de origem westfaliana, que tiveram ingresso no Brasil cerca de trinta anos mais tarde, enumeramos os Eyng,Warmling, Hoepers, Nürnberg, Berkenbrock, Kurtz, Buss, Boeing, Kühlkamp, Ricken, Hobold. As famílias Westrup, hoje bastante numerosa, espalhadas por todo o estado de Santa

Catarina e fora dele, descendem de Henrique Westrup, moço solteiro, oriundo da Dinamarca e que chegou ao Brasil na terceira década do séc. XIX. Conta-se que Henrique Westrup, pertencente à família nobre da Dinamarca, estivera servindo seu governo por muito tempo e quando do regresso, já órfão de pai e mãe, procurou seu irmão, que justamente neste dia, tinha em seu palácio visita de muitas pessoas fidalgas. Como, no entanto, o irmão se apresentou um tanto mal trajado, vindo da guerra, fez que este esperasse por algum tempo, pois que queria dar-lhe trajes condizentes para apresentá-lo aos visitantes. Esperava Henrique Westrup que o irmão viesse recebê-lo com braços abertos e com extraordinária alegria após anos que estivera a serviço da pátria. A frieza e a visível excitação que demonstrou ao ver o irmão tão mal vestido, tanto o chocaram que não esperou pelas vestes que o irmão lhe traria, mas deu meia volta e saiu para bem longe, e,assim, veio ao Brasil.

      Quanto há de verdadeiro nesta lenda, não sabemos, mas o certo é que veio solteiro para o Brasil e aqui ele, bastante loiro, casou com Maria Rosa de Jesus, brasileira, bem morena, nascida segundo uma versão em Biguaçu e por outra em Pernambuco. A sua cor morena talvez deu motivo às más línguas dizerem, em sentido pejorativo, que descendia de bugres. Nosso avô, Gregório Westrup, filho de Henrique Westrup e Maria Rosa de Jesus, era moreno e de sua descendência até a quarta geração ainda aparecem pessoas de cor morena e cabelos pretos e lisos. Henrique Westrup estabeleceu-se em Vargem Grande no rio Cubatão. Era possuidor de diversos escravos, mas tratava-os humanamente e os escravos lhe queriam bem. De religião luterana, criou os filhos todos na religião católica.

Nosso avô, Gregório Westrup, depois de casado com Catarina Michels, residia também em Vargem Grande e, no ano de 1886, quando mamãe, segunda filha do seu matrimônio, tinha 13 anos, mudou-se com muitos outros, para o vale do rio Capivari. Após muitos anos, em viagem a Florianópolis, pois assim já se denominava a capital do Estado, passando por Vargem Grande, sua terra natal, juntou-se-lhe um negro de forte estatura, também a cavalo. O vovô que era muito expansivo, entrou logo em amigável conversação. Quis então saber o nome. Qual não foi o espanto, a perplexidade do vovô, quando ouviu o negro dizer: "Meu nome é Gregório Westrup." "Mas como?" –exclamou o avô:- "Este também é o meu nome." O Gregório Westrup, preto, continuou:- "Meu pai era escravo de Henrique Westrup e por ocasião da abolição da escravatura, papai tomou como sobrenome o de seu patrão e, portanto, no batismo, eu recebi o nome de Gregório e me chamo Gregório Westrup."

      Que surpresa para ambos. É lamentável que não sabemos o prenome do ex-escravo, mas é irrefutável que o patrão Westrup era humano e benquisto dos seus escravos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - II


1.2.- A Travessia do Atlântico.

 

 

O único meio de transporte marítimo era o navio veleiro. Se bem que, com a vinda da corte real de Portugal para o Brasil, a travessia do Atlântico se fizesse com mais frequência, nem sempre havia praça para os emigrantes. Muitas vezes era preciso aguardar por longo tempo, para conseguir passagem, mesmo para número reduzido de passageiros. Quando tudo corria bem, a viagem sempre levava muitos meses. Pode-se imaginar que as acomodações dos passageiros eram das piores que nós hoje podemos imaginar. Não raro adoeciam em viagem e sem recursos médicos vinham a falecer e eram sepultados no imenso e profundo Atlântico. Que situação para os sobreviventes! Nós conhecemos Pedro Mees, cujos pais vieram a falecer na viagem sobre o Atlântico e que fora criado em casa de nosso bisavô Henrique Westrup. Aliás, eram dois irmãos, que foram aceitos como filhos adotivos pelo bisavô, conforme consta de documento particular, fornecido por Frei Jerônimo Back, que o descobriu e extraiu do livro de Registros Paroquiais de Ituporanga. Transcrevemos literalmente o texto do contrato em língua alemã1 e procuraremos traduzi-lo aproximadamente de acordo com o seu conteúdo; pois, o enredo é confuso, complicado e cheio de falhas. Ei-lo em tradução:-

 

Contrato de compromisso.

 

 

Hoje, dia dezoito de julho de um mil oitocentos e quarenta e sete, na presença de três testemunhas, foi lavrado o seguinte contrato, entre Jacó Weber; agricultor, residente na colônia de Santa Isabel e Henrique Westrup, agricultor, residente em Vagem Grande: Henrique Westrup compromete-se a aceitar os órfãos de pai e mãe, Pedro e Matias Mees, dar-lhes os cuidados paternais, educá-los, ensiná-los, ampará-los em todas as circunstâncias da vida, gratuitamente, sem direito de exigir em qualquer tempo recompensa dos mencionados meninos. Obriga-se ainda a depositar a juros e de zelar, como se fosse de sua propriedade, a importância em dinheiro em mãos do Sr. Jacó Weber. O tutor recebe, hoje a importância de quarenta e seis mil réis, proveniente de arrematação de bens móveis, deixados pelos falecidos pais de Pedro e Matias Mees, bem como as notas de débitos oriundos do mesmo leilão, num total de trinta e três mil réis, ainda não pagos.

Dado e passado no dia, mês e ano supra citado.

 

Assinatura de mão própria do tutor dos mencionados dois meninos.

 


 

 

Passado na presença das três testemunhas, que São:

Carlos Augusto Stauen

Hannes (João) Reitz

Teodoro Pleioerts.

 

 

Anotação: Cópia fiel do original.

(a) PE. Frei Gentil Scheid O.F .M.

Vigário de Salto Grande.

 

 

Existe registrada, na mesma paróquia,certidão de casamento de João Mees e Ana Bárbara Monzlinger, com a data de 20 de janeiro de 1842, bem como as certidões de nascimento de Pedro e Matias Mees, filhos de João Mees e Ana Bárbara Monzlinger, nascidos em 17/2/1843 e 11/12/1844, respectivamente. Outrossim, consta, nos registros paroquiais, um documento de licença de imigração de João Mees e Ana Bárbara Monzlinger, datado de 1846. Quanto ao menino Matias Mees, consta que não permaneceu sob a tutela de Henrique Westrup e

que se transferiu a outra família, onde adotou o sobrenome. Há indícios que se trata da família Kirchner. Pedro Mees, no entanto, continuou ligado à família de Henrique Westrup até a sua morte. Gregório Westrup, filho de Henrique Westrup e Pedro Mees consideravam-se como irmãos, embora este se estabelecesse nas imediações de Queçaba, antiga Teresópolis, no Rio do Cedro, enquanto que Gregório Westrup transferiu residência de Vargem Grande para o vale do Capivari em 1886. Apesar de separados por longa distância e de péssimos caminhos, a amizade foi uma constante, tanto assim que o filho de Pedro Mees, de nome Augusto, veio a contrair matrimônio com Vitória Westrup, filha de Gregório, e residem atualmente no lugar Rio do Campo, no vale do Itajaí, e festejarão no dia

04/09/1969 bodas de diamante (60 anos de casados).

 

 

Notas.

1.- "Vetbuergs=Contract. Heute den achtzehnten July achtzehnhundert sieben und vierzig wurde im Beisein dreier Zeugen folgender Contract abgeschlossen, nãhmlich" "zwischen Jacob Weber, Ackersmann und Heinrich Westropp, Ackersmann Wohnhaft in der Waschagraade ersterer wohnhaft auf der Coloni St. Isabella, naehmlich Heinrich Westropp Verbuergt sich die Eltenlose Kinder. Peter und Mathias Mees zu verphlegen und Vaeterlich sorge fuer beide Kinder zu tragen und verbuergt sich zugleich fuer alie belaestigungen Verantwrtlich zu sein die Gelder welche Jakob Weber in Haenden hat nebst Steigbriefen und Contracten zu emphangen und selbst wie fuer seine eigenes Vermoegen Sorge dafuer zu tragen. Die Gelder auf zu legen die Kinder zu lehren un in allen Stuecken zu unterrichten und alles unentgeldlich zu tragen. Doch soll den beiden Kindern. Peter und Mathias Mees in spaeteren Jahren keines Wegs eine belaestingung zu fallen nãhmllch" / "fuer bekostigung oder sonstigen Sachen. da slch den Verphlegen darbietet alles / unentgeldlich zu tragen so sei jeder anforderung in spaeteren Jahren an beide besagte Kinder fern.

Der Verpfleger beider Kinder Empfaengt Heute wie oben laut Supcilien baar. Vierzig sechs Mühlreis an baarem Geld von der Versteigerung von den Mobilien der Verstorbenen Eltem Peter und Mathias Mees. Dreissig drei Mihlreis und Verphlegen emphaengt die Rueckstaende der Gelder noch zu haben sind.

Geshehen am Tag Monat und Jahr, wie oben laut.

Eigene Hand unterschrift des Verphlegers beider eben besagter Kinder

Heinrich Westrup

Geshehen in hei seio dreier Zeugen als

Karl August Stauen

            Hannes Reitz

Theodor Pleioerts"

"Nach dem Original wortgetreu abgeschrieben von P. Frei Gentil Scheid, OFM. Vigário de Salto Grande"

 

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - I

Reminiscências de nossos antepassados e do desenvolvimento da nossa comunidade de Forquilhinha, nosso torrão querido, a que prestamos todos os nossos esforços possíveis e impossíveis.

 

1.1.- Causa da Expatriação.

 

 

Quem conhece ou lê a História Universal, pode ter uma vaga idéia do que era a situação calamitosa da Europa, principalmente no território alemão e na França, após as guerras napoleônicas, que começaram no fim do século XVIII e se prolongaram até 1815. A tragédia do Berezina, as batalhas de Katzbach, de Leipzig (Lípsia),de Waterloo, que pôs fim à hegemonia de Napoleão na Europa, todas essas batalhas foram verdadeiro extermínio da melhor força viva dos homens e moços da época, principalmente do povo alemão. Primeiro, como aliados de Napoleão, conforme o tratado da Aliança do Reno e, depois, na Guerra de Libertação.

Napoleão fora desterrado e faleceu em 1821, mas deixou a Europa -devastada, verdadeiro cemitério, os campos de lavoura todos abandonados. Estavam esgotados pela erosão, sem meios de recuperação; pois, estes vieram muito mais tarde: lá pelos meados do século XIX apareceram os primeiros fertilizantes. Faltava a melhor força viva para a recuperação dos solos devastados e corroídos. Poucos dos que foram convocados compulsoriamente para a guerra, voltaram aos seus lares. Nicolau Arns, trisavô de nossos filhos, teve a excepcional dita de acompanhar Napoleão na fracassada investida contra a Rússia até Moscou e voltar são e salvo ao seu lar no Mosela, embora farroupilha.

A situação era extremamente delicada e muitos achavam a expatriação a única possibilidade de safar-se. Com a vinda da Família Real de D. João VI, fugitivo do mesmo Napoleão, para o Brasil, em 1806, havendo desde então maior intercâmbio entre Portugal e o Brasil, a terra do além-mar, a então colônia portuguesa, ficou mais conhecida na Europa toda, de forma que talvez fosse este o motivo com que os nossos avós se tenham decidido a vir ao Brasil.

O primeiro grupo de pessoas de Alemanha aportou no Brasil em 1825, os do Rio Grande do Sul, e foi alojado no Rio dos Sinos (S. Leopoldo). Em Santa Catarina, os primeiros alemães imigraram no ano de 1828; partiram do Mosela na Alemanha. O ponto de atração dos imigrantes, que decidiram por um ou outro Estado, foge ao nosso conhecimento. O certo é que vieram a esmo, sem patrocinador, quer por parte dos governos, quer por qualquer  outra entidade colonizadora. A situação calamitosa na Europa os obrigava a enfrentar todos os obstáculos. Sim, era fugir de uma situação insustentável; pois, as perspectivas no Novo Mundo, no eldorado do Brasil, os atraíam.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ancestrais de Elton L. Back


1a Geração

1.
ELTON LUIZ BACK nasceu em FORQUILHINHA - SC.

2a Geração (Pais)

2.
BRUNO BACK nasceu em Ago. 23, 1933 em FORQUILHINHA - SC e morreu em Jan. 10, 1996 em FORQUILHINHA - SC. Ele casou com HILARIA MARIA STEINER em Jan. 19, 1957 em FORQUILHINHA - SC.

3.
HILÁRIA MARIA STEINER nasceu em Fev. 12, 1935 em SAO MARTINHO - SC.

3a Geração (Avós)

4.
ADOLFO BACK nasceu em Abr. 26, 1895 em SAO JOAO DO CAPIVARI e morreu em Ago. 15, 1972 em FORQUILHINHA - SC. Ele casou com ADELIA ARNS em Mai 12, 1921 em FORQUILHINHA - SC.

5.
ADELIA ARNS nasceu em Mai 10, 1897 em SAO MARTINHO - SC e morreu em Mai 2, 1986 em FORQUILHINHA - SC.

6.
PEDRO JOSE STEINER nasceu em Mar. 21, 1898 em SAO MARTINHO - SC e morreu em Ago. 5, 1972 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com LUZIA HÜLSE em Fev. 7, 1920 em SAO MARTINHO - SC.

7.
LUZIA HÜLSE nasceu em Jan. 9, 1898 em SAO MARTINHO - SC e morreu em Dez. 20, 1972 em SAO MARTINHO - SC.

4a Geração (Bisavós)

8.
JOAO JOSE BACK nasceu em Dez. 22, 1867 em TERESOPOLIS - RR e morreu em Set. 5, 1944 em FORQUILHINHA - SC. Ele casou com ISABEL WESTRUP em Nov. 28, 1890 em SAO LUDGERO - RR.

9.
ISABEL WESTRUP nasceu em Fev. 9, 1873 em TERESOPOLIS - RR e morreu em Abr. 16, 1953 em FORQUILHINHA - SC.

10.
PHILIPP ARNS nasceu em Fev. 19, 1863 em TERESOPOLIS - RR e morreu em Out. 7, 1921 em FORQUILHINHA - SC. Ele casou com ANA HÜLSE em 1884.

11.
ANA HÜLSE nasceu em Abr. 22, 1866 em TERESOPOLIS - RR e morreu em Mai 9, 1943 em FORQUILHINHA - SC.

12.
MAX JOSEPH STEINER nasceu em Mar. 19, 1849 em WALDBREITBACH e morreu em Nov. 19, 1935 em BRAÇO DO NORTE - RC. Ele casou com MARIA CAROLINA LOCKS na 1a vez.

13.
MARIA CAROLINA LOCKS nasceu em Dez. 1, 1858 em WESTFÁLIA - DE e morreu em Mai 3, 1922 em SAO MARTINHO - SC.

14.
JOSEPH AUGUSTO HÜLSE nasceu em Ago. 19, 1869 em TERESOPOLIS - RR e morreu em Ago. 2, 1935 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com CLARA ARNS em Abr. 22, 1893 em SAO MARTINHO - SC.

15.
CLARA ARNS nasceu em Jan. 9, 1873 em SAO MARTINHO - SC e morreu em Jun. 10, 1959 em SAO MARTINHO - SC.

5a Geração (Trisavós)

16.
JOHANN JACOB BACK nasceu em Jul. 24, 1837 em BRIEDEL - MOSEL - DE e morreu em Mar. 21, 1911 em ARMAZEM - RC. Ele casou com CATARINA HEINZEN em TERESOPOLIS.

17.
CATARINA HEINZEN nasceu em Set. 29, 1837 em TERESOPOLIS e morreu em 1894 em VARGEM DOS CEDROS.

18.
GREGORIO WESTRUP nasceu em Abr. 29, 1849 e morreu em Jun. 27, 1923 em ARMAZEM - RC. Ele casou com CATARINA MICHELS.

19.
CATARINA MICHELS nasceu em Mai 30, 1851 em SAO JOSE - SC e morreu em Nov. 13, 1933 em ARMAZEM - RC.

20.
PHILIPP JOSEF ARNS nasceu em Fev. 26, 1833 em PUNDERICH e morreu em Jul. 27, 1914 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com MARIA MICHELS em Set. 14, 1855 em TERESOPOLIS.

21.
MARIA MICHELS nasceu em Out. 4, 1832 em SAO JOSE - SC e morreu em 1907 em SAO MARTINHO - SC.

22.
Heinrich Wilhelm AUGUST HÜLSE nasceu em Ago. 4, 1827 em BORGHORST - DE e morreu em Out. 9, 1906 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com ELISABETH WIGGER em Jun. 4, 1859.

23.
ELISABETH WIGGER nasceu em Mar. 20, 1833 em SCHÖPPINGEN e morreu em Jun. 6, 1901 em SAO MARTINHO - SC.

24.
PETER JOSEPH STEINER nasceu em Mar. 31, 1823 em NIEDERBREITBACH - DE e morreu em Mai 15, 1907 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com GERTRUD KRAUS na 2a vez em Ago. 19, 1945 em BAD HÖNNINGEN - DE.

25.
GERTRUD KRAUS nasceu em Ago. 20, 1918 em BAD HÖNNINGEN - DE e morreu em Mai 30, 1855 em NIEDERBREITBACH - DE.

26.
JOHANN BERNARD LOCKS. Ele casou com ANNA MARIA KATHARINA EVEKER.

27.
ANNA MARIA KATHARINA EVEKER.

28.
Heinrich Wilhelm AUGUST HÜLSE nasceu em Ago. 4, 1827 em BORGHORST - DE e morreu em Out. 9, 1906 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com ELISABETH WIGGER em Jun. 4, 1859.

29.
ELISABETH WIGGER nasceu em Mar. 20, 1833 em SCHÖPPINGEN e morreu em Jun. 6, 1901 em SAO MARTINHO - SC.

30.
PHILIPP JOSEF ARNS nasceu em Fev. 26, 1833 em PUNDERICH e morreu em Jul. 27, 1914 em SAO MARTINHO - SC. Ele casou com MARIA MICHELS em Set. 14, 1855 em TERESOPOLIS.

31.
MARIA MICHELS nasceu em Out. 4, 1832 em SAO JOSE - SC e morreu em 1907 em SAO MARTINHO - SC.