2.4.- Compra de Terras em Forquilhinha.
Já que pelo lado em que incursaram, não
encontraram terrenos de extraordinária qualidade ainda não ocupados, foram aconselhados
irem ver os terrenos nas margens do rio Mãe Luzia, logo após a afluência do rio
São Bento.
De
fato foram também examinar estes terrenos e, embora não fossem terra de
especial qualidade no conjunto todo, havia parte de muito bom agrado. Havia,
pois, cerca de 3 km abaixo da foz do São Bento, uma área de aproximadamente 690
ha à venda. A configuração do terreno era bastante imprópria para os moradores
que para lá viessem. O terreno tinha as seguintes dimensões: frente, 1.132 m e,
de fundos, mais de 6.000 metros. O problema era como dividir esta área assim,
que todos os interessados viessem a se estabelecer na margem do rio. Estavam
interessados na compra Gabriel Arns, Geraldo Westrup e João José Back. Ainda se
associaram na compra dois moradores de São Bento, José Michels e João Backes.
Acordadas entre os companheiros a divisão do terreno e a área que cada um
tomava a si, compraram o terreno. O terreno pertencera aos dois irmãos, Amaro e
José Canela, de Nova Veneza, sendo que os 568 m de frente, na parte norte
pertenciam a José Canela e os restantes 564 m, com todos os fundos, variáveis,
a Amaro Canela. Na parte de cima com 6.000 m e na parte de baixo com
aproximadamente 6.500 m de fundo.
Pouco tempo depois, José Arns e Augusto Arns
adquiriram um terreno na margem direita do rio São Bento, junto à embocadura no
Mãe Luzia, todo coberto de mata virgem.
Estava assim dado o primeiro passo para o
novo rumo que tomaria a colônia de Forquilhinha.
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