domingo, 3 de março de 2013

História de Forquilhinha : Por Adolfo Back - XXXVIX


7.4.- Primeiro Telefone.

 

A Companhia Telefônica Catarinense, pretendendo estender a sua rede telefônica até Araranguá, passando por Forquilhinha, entrou em entendimento com a direção da Sociedade União Colonial e ajustou com esta a contribuição de posteamento a começar de Mãe Luzia até o ponto sobre o Rio Sangão e esta contribuição nos dava o direito de ser instalado no escritório um aparelho telefônico, pagando-se mensalmente um determinado aluguel do telefone. Assim foi que desde 1947 estamos ligados por linha telefônica para diversas cidades de S. Catarina. Após, a Sociedade União Colonial S.A. estar em liquidação, o telefone, por ordem da Companhia, foi transferido para o escritório do Frigorífico Sul Catarinense S.A.



7.5.- Aumento de Capital.

 

Na assembleia geral de: 22 de fevereiro e de 1947, foi autorizado o aumento do capital de 2.000,00 cruzeiros para Cr.$ 4.000,00 para todos os sócios indistintamente, aumento este que seguiu a mesma rotina observada de início, i.e., foi integralizado quase totalmente pelos retornos verificados pelos balanços.

Com a mudança do associado João Jacó Back para a colônia de Porto Novo, em 1948, adquiriu-se por compra a sua propriedade na margem direita do rio Mãe Luzia por setenta mil cruzeiros. Mais tarde este terreno foi permutado com o terreno de Alfredo Steiner para o posto de monta criado pelo Governo do Estado.
 
 
7.6.- Construção da Loja.
 
No mesmo ano de 1948, deu-se o início da edificação da nova ala no prédio comprado de Gabriel Arns, completando assim o projeto inicial deste prédio, que não fora levado a término pelo anterior proprietário. Estava prevista, nesta parte inacabada, a instalação da loja. A parte onde se achava acomodada à casa de negócio, não oferecia ótimas condições. Os trabalhos já iam a pleno desenvolvimento, quando por aqui passou um fiscal do CREA, e, como não tínhamos empregado na construção um responsável registrado na Engenharia, nos multou com um mil cruzeiros.
Nunca mais aqui apareceu e a construção prosseguiu mesmo sem engenheiro registrado e responsável. Em junho do ano seguinte, 1948, terminada a construção e instaladas as prateleiras e os balcões, deu-se por inaugurada a nova loja na ala recém-construída. Toda a construção com as respectivas acomodações não nos custou acima de noventa mil cruzeiros.
Também recai no mesmo ano de 1948 a primeira compra de um caminhão, marca Chevrolet, com a capacidade de quatro toneladas de carga, comprado da firma Hoepcke S.A. e que nos custou C$ 68.000,00.
 

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